segunda-feira, 17 de março de 2014

Geobiologia, a medicina do habitat




"Pensar a casa como um ser vivo é algo extraordinário. E não é por acaso que a Geobiologia, também conhecida como a “Medicina do Habitat”, traz este conceito para as construções. Afinal, esses ambientes estão repletos de histórias, sentimentos e vibrações daqueles que vivem ou passam por eles. Na reportagem feita para o Caminhos, conheci o geobiólogo Allan Lopes, uma espécie de “médico das casas”, que nos apresentou os conceitos básicos desta ciência. O encontro foi na casa de uma família muito acolhedora e que resolveu fazer a reforma da casa, seguindo os princípios da Geobiologia. Tive a oportunidade de acompanhar a conclusão de um trabalho que durou aproximadamente um ano e meio. Depois de modificar o lay-out de alguns ambientes e acabamentos, a consultoria foi finalizada com a acupuntura no jardim. Isso mesmo! Acupuntura com o uso de pedras, visando à manutenção do equilíbrio de energia naquele ambiente. O resultado? Um local de onde não dá vontade de sair!


Matéria públicada emCBN

segunda-feira, 10 de março de 2014

Seu celular pode estar te deixando gordinha




Você se lembra do que sua mãe repetia sempre que você via televisão? “Não fique perto demais da tela – vai fazer mal para o seu cérebro.” Claro que, naquela época, você não ficava com o nariz grudado na TV tanto tempo quanto fica hoje na frente de smartphones, tablets e laptops. Nós nos empanturramos com temporadas inteiras de Homeland ou House of Cards, ficamos com os olhos fixos em um filme de terror até as três da manhã e examinamos a timeline do Facebook durante uma noite insone. A verdade é que os avisos maternos continuam valendo: algumas horas na frente de uma tela antes de ir para (e na) cama podem a) estragar o seu sono e b) fazer com que você engorde.
De acordo com um estudo recente do Lighting Research Center do Instituto Politécnico de Rensselaer em Troy, Nova York, pessoas que passaram duas horas usando dispositivo com display de LED – como um iPhone ou iPad — registraram queda significativa nos níveis de melatonina. “Ele é o ‘hormônio da escuridão’”, explicaMariana Figueiro, que comandou a pesquisa.
O aumento na produção de melatonina, que costuma ocorrer duas horas antes do seu horário natural de ir para a cama, prepara seu corpo para o sono. Expor os olhos a excesso de luz forte no momento “errado” do dia – exatamente como quando você fica com uma tela a 15 centímetros do rosto tarde da noite – causa interferência no ciclo biológico. Portanto, apesar de parecer agradável dar uma última olhadinha no Instagram enquanto você se prepara para dormir, o uso prolongado desses aparelhos pode atrapalhar completamente sua noite.
Pior ainda: especialistas apontam que o hábito também pode dificultar a perda daqueles últimos cinco quilos teimosos: pesquisas descobriram que há uma conexão importante entre perda de sono e ganho de peso. Em um estudo da Universidade do Colorado, participantes que dormiram cinco horas por noite durante cinco noites consumiram mais calorias – principalmente em lanchinhos depois do jantar – do que os que dormiram nove horas. “Se você fica acordado até mais tarde, sobra mais tempo para comer, e as escolhas não costumam ter qualidade”, diz o fisiologista Kenneth Wright Jr., que conduziu a pesquisa.
“Uma noite mal dormida causa aumento de nível do ‘hormônio da fome’, a grelina, ao mesmo tempo em que a leptina, que dá a ordem ‘pare de comer!’, cai”, explica Michael Breus, autor do livro The Sleep Doctor’s Diet Plan (ainda sem tradução no Brasil). “Ao mesmo tempo, o cortisol, hormônio do estresse, aumenta e incita ainda mais o apetite.”
Algumas dicas podem garantir que o tempo que você passa na frente de telas não afete tanto a numeração da sua roupa:
- Imponha um limite: mais de 90 minutos na telinha pode descompassar o seu ciclo biológico.
- Escureça a tela para diminuir o contraste e a luz que chega até os olhos. Em um e-reader, inverta o fundo, para ficar com letras brancas sobre o preto.
- Evite qualquer atividade interativa à noite: uma conversa rápida via mensagens de texto com uma amiga ou uma partida de Candy Crush ativam o cérebro. “Não são atividades passivas, como assistir à TV”, Breusobserva.

Notícia original: Revista Bazzar