É interessante ver como independente do tempo e do espaço, o conceito de que os espaços nos tocam e mexe com nossa vida é universal.
No Egito Antigo os construtores dos templos e pirâmides eram também médicos e sacerdotes. Imhotep por exemplo, que foi o primeiro arquiteto da idade antiga, era também médico e sacerdote.
Na china antiga os médicos recebiam inversamente proporcional à quantidade de doentes existentes em suas áreas de atuação. Eram médicos da saúde e não da doença. Então parte de suas atividades eram conhecidas como acupuntura, herbologia, exercícios respiratórios e os cuidados com a casa (Feng-Shui).
Na antiga índia os médicos ayurvedas eram também responsáveis pela construção de templos, usando uma técnica chamada Vaastu Shastra, ou Vaastu Purusha, de maneira que os espaços sagrados possuíssem a melhor das energias.
Cidades que prosperam até os dias de hoje, como Roma, Barcelona e Londres, foram construídas pelo império Romano, que dominava técnicas energéticas de construção e medicina. Um caso curioso é que fazia parte da eleição de um local de construção de cidade uma técnica que consistia em deixar um rebanho de ovelhas pastando no local por um ano. Após este período uma parcela era sacrificada e seus órgãos internos analisados. Caso o índice de doenças fosse grande o local era abandonado e buscava-se um novo lugar para a construção da nova cidade.
Os Tuaregs na África preferem deixar que seus camelos façam o trabalho de encontrar bons lugares para descanso. Uma vez encontrados seus donos os retiram do lugar e montam suas tendas ali, certificando-se de que passarão a noite em um Bom Lugar.
Indios americanos nunca dormem em qualquer lugar, sempre consultam o xamã ou o pagé para a permissão de construção de qualquer edificação de longa estadia.
A Geobiologia, antes de criticar estas e muitas outras práticas, tenta entender porque e como estes povos ao longo dos anos usavam estas técnicas e adaptá-las aos tempos modernos para o aumento do nosso bem estar e qualidade de vida.
Seja feliz!
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