terça-feira, 13 de agosto de 2013

SAIBA COMO TRANSFORMAR SUA CASA EM UM AMBIENTE LIVRE DE CONTAMINAÇÕES

Cuidar do ar é o primeiro passo rumo à qualidade de vida



Mais do que da saúde do corpo, é preciso cuidar da saúde da casa. Radiação, luminosidade, qualidade do ar e ruídos são alguns dos fatores que podem acometer o lar e ter influência direta sobre a qualidade de vida dos moradores. Além de irritabilidade, outros sintomas, como fadiga, cansaço e até alergia podem ter como origem um ambiente considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como enfermo. Disposto a estudar as edificações e ambientes, assim como a influência que exercem sobre o bem-estar de seus frequentadores, o geobiólogo e fundador da Casa Saudável, Allan Lopes, atua como verdadeiro médico de casas e escritórios.

Formado na Espanha, Allan é autor do livro Geobiologia – A arte do bem sentir e um dos precursores da geobiologia no Brasil, linha que estuda os impactos do espaço sobre a qualidade de vida. Entre os fatores apontados por ele como extremamente importantes para a garantia de uma área agradável para o convívio está a qualidade do ar. “Em casa o ambiente pode estar contaminado por produtos de limpeza, materiais que saem do carpete, estofado, colchão e até da tinta utilizada nas paredes”, enumera.

Todos esses elementos podem comprometer a qualidade do ar e causar uma série de reações, como irritação nos olhos, garganta e pele. “Pode chegar inclusive a um desenvolvimento de alergias, em casos mais sérios”, lembra Allan. Sem contar que o sistema imunológico fica fragilizado, abrindo brecha para doenças oportunistas como viroses. Por isso, o primeiro passo rumo a uma casa saudável é cuidar do ar. “Se for um espaço fechado, é preciso tentar ventilar pelo menos uma vez ao dia. Pela manhã, abrir as janelas durante uma hora já é suficiente para essa renovação do ar”, aconselha.

O mesmo vale para escritórios onde o ar-condicionado normalmente impera. “No caso dos ambientes de trabalho, caso não haja possibilidade de abertura das janelas, a alternativa pode ser colocar plantas na mesa”, afirma. Begônia, crisântemo, espada-de-são-jorge e tulipa são alguns exemplos de plantas que funcionam como excelentes filtros de ar e eliminam boa parte das toxinas ao seu redor.

Melhorar a qualidade da água ingerida é outro passo importante na busca por uma casa mais adequada à saúde. “Em geral, as pessoas utilizam filtros ou galões plásticos. No primeiro caso, há um excesso de cloro e flúor que pode trazer consequências renais e outros problemas. Os galões de plástico, quando aquecidos, podem liberar toxinas cancerígenas”, observa. A alternativa seria buscar filtros que utilizem carvão ativado, capaz de retirar o flúor e cloro da água e, consequentemente, aumentar o seu pH. “O pH mais alcalino é o mais aconselhado para consumo”, lembra.



Adriana Bordalo da Construtora RKM
DE OLHO NA OBRA 
A escolha do material de construção também deve ser criteriosa se a intenção é criar uma casa saudável. “As tintas podem liberar substâncias tóxicas. Por isso, o ideal é buscar aquelas que são à base de água e sem metais pesados”, alerta Allan. Até o tipo de piso utilizado no revestimento dos quartos pode trazer consequências inesperadas. “Quanto mais sintético, maior a probabilidade de liberar toxinas e gerar eletricidade estática, que vai roubar energia de outros materiais, inclusive do corpo humano”, explica Allan. Ao perder energia para o solo, o resultado pode ser aumento de cansaço.

Ter um bom projeto de iluminação é outra iniciativa fundamental. “É preciso considerar a qualidade e a quantidade que normalmente são deficitárias”, observa. A diretora comercial e de relacionamento da construtora RKM, Adriana Bordalo, conta como essas mudanças fazem diferença. “Usávamos lâmpadas com reatores e não reparávamos como faziam ruído. Além da troca do material, foi substituída inclusive a cor. Os reflexos foram imediatos”, conta sobre o tratamento realizado no escritório da empresa. Lâmpadas com espectro amarelo são as mais indicadas. A intensidade da iluminação tem, inclusive, impactos diretos na produtividade. “É comprovado em pesquisas que, num ambiente com luz ideal, a produtividade aumenta entre 4% e 13%”, calcula Allan.





Até a energia do solo é considerada na hora de fazer o diagnóstico das mudanças necessárias para tratar a casa e o escritório. “Nos nossos empreendimentos, utilizamos a radioestesia, que é uma área da geobiologia que mede a energia proveniente do solo”, conta Adriana. Em locais com energia positiva, a construtora busca projetar a construção de áreas de convivência como quartos e sala. “Caso contrário, evitamos obras nas áreas de energia ruim ou fazemos jardim”, conta Adriana. Tudo para evitar a síndrome do edifício doente (SED), reconhecida pela OMS como empreendimentos que causam malefícios aos moradores, como cansaço e estresse. Estima-se que até 30% dos edifícios novos possam ser considerados doentes. 




A SEU FAVOR
Pequenas mudanças que fazem a diferença - 

QUARTO DE DORMIR


- Procure utilizar camas de madeira, nunca de metal. Colchões de mola, de água ou magnetizados devem ser evitados sempre que possível..
- Para um sono mais revitalizante, mantenha o quarto totalmente escuro.A entrada de qualquer quantidade de luz impede que nosso organismo atinja a profundidade de sono necessário para o organismo renovar as energias.
- Evite aparelhos de tv e computadores no quarto e, se forem necessários, distancie-os ao máximo da cama.Desligue da tomada quando não estiverem em uso.

COZINHA

- Prefira sabão em vez de detergente.Para limpar vasilhas, utilize um litro de água morna, mais duas colheres de bicarbonato de sódio, quatro colheres de vinagre branco e meio copo de suco de limão.Se desejar, adicione óleos essenciais para perfumar.
- Filtros de carvão ativado filtram melhor e aumentam o PH da água.Com isto ela fica mais alcalina e, portanto, ideal para o organismo funcionar bem.

SALA

- Evite carpetes, substituindo-os, por exemplo, por pisos de bambu ou madeira.
- Substitua estofados e almofadas sintéticos por similares feitos de material natural, como os futons japoneses.Os materiais sintéticos liberam substâncias tóxicas no ar que respiramos.
- Plantas são ótimas para filtrar o ar, mas as folhas devem ser higienizadas com pano limpo e água para evitar o acúmulo de poeira.

NO TRABALHO
-NA MESA

- As ametistas, além de enfeitarem, favorecem a compreensão e o acordo. Em uma mesa de trabalho individual, o idel é usar uma de no mínimo 15X10cm.
-Impressoras e aparelhos de fax, emitem substâncias químicas no ar. Evite que eles fiquem na sua mesa ou próximos a você.

NO AMBIENTE

- Abrir as janelas pelo menos uma vez ao dia para o ar ser renovado.Opte sempre pela ventilação natural.
Se o ar condicionado for imprescindível, troque os filtros a cada seis meses.
-Geralmente, as tintas têm metais pesados e liberam substâncias tóxicas no ar.Tintas a base de água ou de linha hospitalar são mais saudáveis.
- Ilumine o seu escritório com lâmpadas amarelas, como as incandescentes e as lampadas frias de espectro total. O espectro amarelo estimula a criatividade e a produtividade.Além disso, as outras lâmpadas em geral
sobrecarregam o ambiente com irradiações eletromagnéticas.


FONTE: ALLAN LOPES, GEOBIÓLOGO

PUBLICADO EM: SAÚDE PLENA- 

PUBLICADO POR :       Paula Yakahashi na coluna Saúde Plena -no Estado de Minas

Publicação:03/08/2013 10:30
























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